O Mercado da Moda no Brasil é um grande negócio.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
O RITUAL DA MODA
A Moda é um ritual. Um ritual especialmente quando chega às lojas, quando vamos as compras conscientes de que vamos gastar – em muitas vezes se for preciso – para nos vestir de personagens diferentes em busca de novos “eus” guardados em nós; um ritual também quando, em casa, coordenamos as peças que queremos vestir num esforço para sermos adequadas e criativas. Um ritual social quando saímos de nossas casas com a nossa identidade de moda – previamente estabelecida em casa – à rua. A moda é a arte que trazemos conosco todos os dias.
Mas existem outros rituais na moda, embora distante de nós, não vivemos diretamente junto deles e a moda não existe sem eles, é o ritual nos ateliers dos designers onde mãos experientes provam, e também aprovam, as cores, as texturas, o brilho e a fonte criativa e glamourosa que a moda dissemina nas revistas a que precede,antes de tudo um outro ritual: o dos desfiles.
Quando Tom Ford se recolheu no palco da ribalta, comoveu a platéia no desfecho da apresentação da Gucci para o outono/inverno 2003-04. Choveram pétalas de rosas que cobriram o chão por onde as modelos passavam num ritual de elegância – Tom Ford na ocasião comentou: “Quero que as pessoas chorem por beleza”. E, neste passo de retirada, resumia o ritual dos desfiles; os desfiles celebram a poesia das coisas belas.
Impossível falar de ritual e moda e não citar Paris a cidade do amor, a cidade luz e sem sombra de dúvida a capital da moda, esta sim a verdadeira capital da moda do mundo. Dona de um refinamento imbatível. Milão desistiu logo de concorrer com esta tradição e criou sua própria aura de magia com um forte apelo comercial. Mas com Paris é diferente, não vamos até lá para consumir moda, mas também para conhecer e saber o que será usado nas próximas estações, vamos a Paris porque lá é um verdadeiro observatório do que será moda amanhã, muito mais do que imprimir um ritual de compras Paris nos leva a observar e elevar nossos sentidos. Paris de Chanel, de Yves Saint Laurent. Paris como ritual, sempre!
Milão é outra coisa. É a história da hiperfeminilidade, é o brilho e o glamour de Cavalli, Versace ou Dolcce Gabbana a praticidade de Prada ou as estampas de Emilio Pucci. Enquanto Paris toca os violinos Milão diverte-se noite adentro. Mas o que vemos na moda em Milão é roupa que se vende porque se alinha no princípio de que foram feitas para pessoas e não apenas para delírio dos designers. Nova York é outro tipo de glamour onde há a maior concentração de celebridades por metro quadrado. Nova Iorque é um luxo, mas o seu requinte dispensa os floreados europeus. Londres é a capital da moda que mescla influências do mundo inteiro com nomes de peso na moda embora eles tenham grande necessidade de se apresentarem em paris – Vivienne Westwood, Stella McCartney. E outras capitais? Será que o ritual da moda passa por tão poucos lugares? E o Brasil? Será que a nossa moda não influencia toda uma geração de jovens designers, produtores de mega desfiles e cenografistas? Claro que sim, mas estamos buscando ainda o nosso ritual. O ritual de passagem de uma estação a outra, na verdade o ritual de beleza que a moda traz e que desejamos que contagie todo o mundo ainda que o espetáculo dure somente alguns minutos. Esperamos sempre pelo sonho dos rituais das próximas temporadas de moda.
terça-feira, 6 de julho de 2010
CYCLE CHIC
"Se você vai usar a bicicleta para atividades esportivas ou pedalar em corridas, vai precisar de equipamentos e roupas específicas. Mas se você quiser ir de bicicleta ao trabalho ou ao supermercado, em distâncias curtas, você não precisa de nada especial. Basta abrir seu armário”.
Esta citação é de Mikael Colville-Andersen, fotógrafo e cineasta que criou o termo Cycle Chic, em meados de 2006. Uma foto despretenciosa que ele fez e você conhecerá a seguir deu nome para um movimento que está sendo seguido no mundo todo. Atualize sua coleção e guarda-roupa com o top 5 de informações que esta reportagem traz na sequência!
Criador do blog Copenhagen Cycle Chic, chamado de "The Sartorialist em duas rodas" pelo jornal The Guardian, o fotógrafo Mikael promove o uso de bicicletas como meio de transporte nas cidades. Em vez de manifestos e textos sobre o assunto, foi através de uma fotografia, em que uma garota está começando a pedalar no momento em que o semáforo muda do vermelho para o verde, que ele resumiu uma nova forma para ciclismo e moda dialogarem em centros urbanos.
Com a proposta de que as pessoas podem usar roupas normais para pedalar, Mikael desencadeou um movimento em vários países, que adaptaram o conceito ao clima de sua região. Como pedalar de terno em Londres não é a mesma coisa que pedalar com a mesma roupa no Rio de Janeiro, diversos blogs foram criados para publicar como os Cycle Chics se vestem ao redor do mundo.
Muitas pessoas não usam bicicletas no cotidiano porque não gostam roupas esportivas ou não podem chegar de bermuda e camiseta no seu ambiente de trabalho. Para estas pessoas, o Cycle Chic é uma solução perfeita, por sustentar que qualquer roupa que você usa como pedestre também pode ser usada para pedalar.
Em termos de estilo, o ideal é que a elegância norteie as produções usadas para conduzir a bike. Calça social e sapato são comuns entre homens, assim como saia e salto para mulheres. No entanto, como o movimento surgiu na Europa, é preciso bom-senso para que seja viável em países mais quentes, como o Brasil.
Mesmo que a roupa fitness caia em desuso no Cycle Chic, a segurança jamais deve ser desprezada sobre as duas rodas. Então, surgiu o desafio: como combinar capacete e colete refletivo com uma produção casual? A moda respondeu esta pergunta com itens de segurança "disfarçados" e detalhes inseridos em peças já existentes. Capacetes que recriam chapeus normais, mochilas com faixas refletivas e até casacos com lâmpadas acopladas são alguns dos filhos recentes do casamento entre pedaladas e passarelas.
Bikes na passarela
Diversas grifes entraram no embalo do ciclismo aliado ao mundo da moda e lançaram suas próprias bicicletas. Há para todos os estilos: desde modelos de luxo Chanel, versões mais jovens e esportivas Puma, além dos floridos veículos Liberty.
Em passarelas internacionais, a grife Moncler Gamme Bleu apresentou peças de verão 2011/12 que misturam características casuais e esportivas. Em conjunto com sapatos, calças sociais e gravatas, foram propostos itens de proteção como luvas e faixas refletivas, dispostas em diferentes lugares dos looks.
Além dos exemplos da moda cotidiana que se inspiram no ciclismo para desenvolver coleções, há semanas de moda específicas para os lançamentos do segmento. Dublin Cycle Fashion Show e Urban Legend Fashion Show são os eventos mais expressivos e envolvem desfiles, exposições e feiras.
Onde está e para onde vai
Cycle Chic é uma tendência em evolução em cidades que investem em instalações para melhorar o uso da bicicleta. Com a crescente popularidade do movimento, há programas comunitários, como o Velib, em Paris, Bicing, em Barcelona, Eu Vou de Bike, no Brasil, que informam aos cidadãos as facilidades de trocar o carro pela bicicleta.
Mesmo em cidades em que não há infra-estrutura para pedalar com segurança, os grupos de ciclistas são numerosos e querem ver mudanças. Em São Paulo, por exemplo, ciclofaixas clandestinas foram pintadas neste ano em algumas avenidas movimentadas que não oferecem condições para ciclistas trafegarem. Protestos como este demonstram que há um público consolidado e ativo, que clama por rua e respeito.
Recentemente, a Oakley lançou uma revista inteiramente dedicada ao universo do ciclismo. Chamada "Rebels - Revista Oakley da Cultura Ciclística", a publicação traz traz entrevistas com algumas personalidades e atletas japoneses patrocinados pela marca. Rebels segue os padrões da revista japonesa Hidden Champion, que aborda outros esportes sempre referenciando a moda.
fonte: site. www.usefashion.com
Saiba mais: Curitiba Cycle Chic
quarta-feira, 26 de maio de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
WEARABLE ART
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O encontro da MODA com a MUSICA
O pai do punk rock, ex-marido e sócio de Vivienne Westwood (na loja Let It Rock, em 1971) e produtor musical Malcolm McLaren morreu nesta quinta-feira, dia 8 de abril, em Nova York, aos 64 anos. Vitima de um câncer contra o qual ele já lutava há alguns anos.
Além de ter lançado para mundo os Sex Pistols, Malcolm lançou outras bandas como Bow Wow Wow e discos com pegada eletrônica nos anos 1980 e outros tantos projetos. fonte: http://ffw.com.br/romeusilveira
domingo, 4 de abril de 2010
Moda para o Trabalho / Dress Code
O look acima é um exemplo ideal: durante o dia o blazer pode ficar guardado sem nenhuma utilidade muito prática, na hora do "chamado" urgente para atender aquele cliente ou uma reunião a toque de caixa hei-lo revelando a executiva preparada para qualquer momento.
1. O cinto fino revela cuidado, não interfere no visual nem concorre com os outros acessórios;
2. A meia rendada, soquete, dá um toque muito feminino, além do conforto indispensável para o dia a dia;
3. O colar disfarça a possível transparência do branco do body, bem na altura dos seios, além de dar um ar muito sofisticado;
4. Gloss sempre, mas de cor discreta, pois o peso do vermelho no rosto é exagerado;
5. A maquiagem sussura, então uma sombra marrom para qualquer momento;
6. A base em concordância com a pele e também com os tons marrons.