quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A moda como arte atrai público em museus nos EUA

Se você curte aquela sensação de entrar numa sala de desfile, o ar condicionado, o ambiente escuro, música alta, as pessoas vestidas com muito estilo vai gostar desta nova tendência americana para angariar público para os museus.

Exposição sobre a influência do punk na moda no museu Metropolitan, em Nova York

Pelo menos 17 mostras com foco em roupas e acessórios estão em cartaz ou sendo montadas em instituições no país, segundo um levantamento feito pela Folha de São Paulo. Os cenários lembram verdadeiras semanas de moda e os manequins expostos estão vestidos por estilistas aclamados muito conhecidos pelo público que gosta de moda e pouco conhecido pelos frequentadores de museus.

A pesquisa revelou, ainda, que o público que viu a exposição do estilista Alexander McQueen é igual – em números – ao de Mona Lisa. É claro que existe muito mais exposições com obras como Mona Lisa e pouquíssimas sobre moda nos grandes museus.

John Galliano para primavera/verão de 2001, que ilustra livro da mostra do Metropolitan

No entanto a inacessibilidade da maioria das pessoas que gostam de moda aos grandes desfiles tornam um sucesso as exposições de moda em museus porque podemos ver de perto aquela peça tão desejada e copiada por tantos.

"As pessoas se atraem porque moda faz parte da vida delas. Quando compramos, olhamos o material, o estilo e a forma", afirma Sarah Schleuning, curadora do High Museum of Art, de Atlanta, que abriu uma série com a meta de alcançar quatro mostras de joias até 2014.

Trabalho de Vivienne Westwood, de 1970, exposto em Nova York

Sem nunca antes ter realizado uma grande exposição voltada para o assunto, o Seattle Art Museum aderiu à moda e registrou público 50% superior ao estimado em uma exibição inaugurada recentemente mostrando três décadas de influência fashion japonesa (e vários looks dos estilistas Rei Kawakubo e Yohji Yamamoto, é claro).
Vestido da exposição sobre moda japonesa, em Seattle

Em Nova York, o museu Metropolitan vai abrir em novembro uma retrospectiva do designer de joias francês Joel A. Rosenthal, e isso logo depois da exposição "Punk: Chaos to Couture", que termina agora. Essa, sobre a influência do movimento punk nas passarelas, foi aberta em maio (2013) sob forte expectativa de sucesso de público, característica que se repete na maior parte dos eventos, seja qual for o estilo exibido.

O repertório hippie de uma mostra apresentada no Museum of Fine Arts de Boston, que desde os anos 1960 despe seu acervo para eventos de moda, sinalizou que neste ano o assunto ganhou mais popularidade, segundo a curadora, Lauren Whitley: "'Hippie Chic' nos fez perceber um novo público não familiarizado com os eventos anteriores do museu", diz.Algumas instituições, entretanto, negam que a escolha de temas relacionados à moda seja orientada pelo apelo à audiência, o que eu duvido.

Joia chinesa com pérolas de Maria Pinto, coleção exposta no museu Field

"Moda é também um trabalho de arte e tem significados e representações culturais tão importantes quanto a pintura", responde um porta-voz do Norton Museum of Art, de West Palm Beach, instituição que vai abrir em janeiro sua mostra de joias. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br – por Joana Cunha

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vicunha demite 300 funcionários e fecha unidade de fios de viscose

Enquanto o governo se preocupa com seus vôos particulares em jatinhos do estado, deixa obras – monumentais – inacabadas, como hospitais, escolas e outras tantas, empresas tradicionais fecham suas portas, demitem e aumentam o índice de desempregados para colocar mais e mais pessoas na lista dos bolsa-auxílio – entenda-se por bolsa-voto.
A unidade de fios de viscose da Vicunha Rayon Têxtil, em Americana, vai fechar as portas da linha de produção e demitir 300 trabalhadores a partir de quinta-feira. A empresa comunicou a decisão ontem ao Sindicato dos Trabalhadores Têxteis. De acordo com a entidade, a decisão já vinha sendo protelada, até o momento em que a crise do setor impediu que as atividades tivessem continuidade. A produção de fios de viscose no grupo teve início originalmente em 1949, com a Snia-Viscose, adquirida pelo Grupo Vicunha em 1982.
"A Vicunha já vinha, há cerca de um ano, protelando essa decisão. Vínhamos conversando e buscando alternativas. A empresa esperou para ver se o mercado melhorava, mas está cada vez mais complicado para o segmento têxtil, principalmente para as fiações", comentou o presidente do sindicato que representa a categoria, Antonio Martins. "É um impacto muito grande, tanto social como psicológico. A empresa é uma das maiores do Brasil. Pegou a gente de surpresa, mas é o fim de uma história que já se desenrolava há muito tempo", completou o sindicalista.

A entidade informou que as demissões serão efetivadas na quinta-feira. A empresa pagará a indenização pela dispensa dos funcionários e, dessa forma, não será necessário o cumprimento de aviso prévio, ainda segundo o sindicato. O setor de fiação de viscose representava cerca de 70% do quadro da empresa. Aproximadamente 150 funcionários seguirão na unidade de celulose.

Para o presidente do Sinditec (Sindicato das Indústrias Têxteis de Americana e Região), Dilézio Ciamarro, o caso da Vicunha serve de exemplo para demonstrar as dificuldades enfrentadas pelo segmento, frente a importação vinda da Ásia, considerada desigual. "O governo precisa abrir os olhos para as empresas da cadeia têxtil, que não estão aguentando a diferença da competição com os produtos importados. Precisa ser feito algo 'para ontem'. O caso da Vicunha é mais uma situação emblemática para representar os problemas do setor. Ela mostra que não vale mais a pena produzir fios no Brasil", disse ele. Os números do déficit da empresa e da dispensa de funcionários serão incluídos na apresentação que os empresários representantes do setor farão em Brasília, no dia 20, em reunião com deputados federais, segundo Dilézio, visando a votação do veto presidencial que impediu o fim da multa de 10% sobre o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Fonte: www.portalliberal.com.br – por Bruno Moreira

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Pólos de Moda no Brasil - Mercado

Na semana passada falamos aqui como surgem os polos de moda no Brasil (http://luciawandermoda.blogspot.com.br/2013/08/como-surgem-os-polos-de-moda-no-brasil.html).

Depois de acompanhar mais um grande evento realizado pelo pólo de moda do Paraná, publicamos agora uma tabela onde pode-se observar as principais características identificadas em cada região. Concentradas por atividades estas regiões erguem suas economias no entorno destes nichos de mercado, como o polo no norte e noroeste do Paraná que atua fortemente no segmento jeans e o de Friburgo-RJ que especializou-se em lingerie e roupas íntimas.

Pólo de Moda - Região Nordeste

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Pólo de Moda - Região SUL

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O sucesso destes mercados é o que conhecemos como a roupa “barata” com boba qualidade mas que pode e deve ser substituída a cada 3 meses ou menos, pois é desta maneira que estes polos veem se tornando bons mercados para a economia de pequenas (e grandes) cidades.

Pólo de Moda - Região Sudeste

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Fonte: http://www.audaces.com/br - Autor: Roberto Rubbo - Professor do Senac Lapa Faustolo