sábado, 20 de abril de 2013

Os novos bilionários no mundo da MODA

O “grande” negócio de vender roupas.  Confira quem são e quanto vale ser um criador de tendências no mundo dos negócios.

Uma conta bancária bilionária está cada vez mais na moda. Segundo a revista Forbes, que anualmente publica a pesquisa com novos nomes bilionários em todo planeta, em 2013, 210 pessoas de 43 países entraram no ranking. A soma dos bilionários passa de 1.400 pessoas, dentre elas, 146 que fizeram suas fortunas com roupas e varejo de moda. É isto mesmo, nenhum setor produtivo gera tantos ricaços, atualmente, quanto a moda.

O veterano Amâncio Ortega, criador da indiflex (responsável pelas marcas Zara, Massimo Dutti e Oysho) acumula uma fortuna estimada em US$ 57 bilhões – pouco mais que o PIB do Uruguai. 


Alguns estilistas e criadores de marcas de luxo aparecem pela primeira vez na lista, como Renzo Rosso, que aos 23 anos fundou a marca Diesel e nos últimos anos adquiriu outras grandes empresas de moda, inclusive licença para produzir e distribuir as linhas da Dsquared2 e da Marc Jacobs men.
Renzo Rosso - faturamento de US$ 3 bilhões


Dolce & Gabbana,  juntos desde os anos 80, somente em 2012, quando o faturamento da marca alcançou a cifra de US$ 1,5bi, que eles conseguiram entrar na lista,  aparecem pela primeira vez no rol de fortunas de 10 dígitos ou mais.

Domenico Dolce e Stefano Gabbana, entre Justin Bieber

Tory Burch, é a segunda mulher mais jovem dos EUA a entrar na lista, aos 46 anos, faturamento de US$ 1 bi

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Indústria da moda brasileira ganha espaço no mercado mundial

Se a indústria da moda movimenta bilhões de dólares no mundo, com o Brasil, apesar da menor visibilidade, não seria diferente. As marcas brasileiras ainda são pouco conhecidas no exterior - com exceção das Havaianas, que já estão nos pés dos gringos há algum tempo -, mas as empresas têxteis e de confecções vêm ganhando espaço. O diretor superintendente da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel, afirma que o faturamento da indústria têxtil, até novembro, chegou a US$ 65 bilhões. Já o faturamento do varejo chegou a cerca de US$ 120 bilhões.

Apesar de as marcas brasileiras serem pouco conhecidas,
a indústria têxtil e de confecções está ganhando espaço no mercado internacional.
Foto: Shutterstock

Fernando Pimentel afirma que a moda brasileira começa a se tornar conhecida no exterior pelo investimento em sustentabilidade e pelas roupas de praia, muito populares em diversos países. Contudo, ainda enfrenta obstáculos para se tornar mais competitiva como os altos impostos para os empresários e o elevado custo com logística e encargos trabalhistas. "Nós temos uma estrutura de custo cara, ela está sendo exacerbada na medida em que no mundo está sobrando produto e faltando consumidor", afirma.

Programa Texbrasil promove feiras para estabelecer contato entre empresas brasileiras
 e, possíveis, compradores estrangeiros -
Foto: Losevsky Photo and Video / Shutterstock


Programa da Apex irá investir R$ 17 milhões no setor

Desde 2000, a Abit mantém um convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para incentivar as vendas do setor. Por meio do Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira, o Texbrasil, são promovidas feiras, capacitação de profissionais, além do estabelecimento de contato entre empresas nacionais e estrangeiras. O diretor de negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini, afirma que um dos principais objetivos da iniciativa é auxiliar na inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. Ele lembra que as companhias têxteis que participam do programa já apresentaram um crescimento de 17%. A renovação do programa, feita este ano, prevê um investimento de R$ 17 milhões nas empresas voltadas para a indústria da moda


Indústria Têxtil e de confecções se tornou conhecida internacionalmente pelo investimento em sustentabilidade.
foto: shutterstock

Desde o início do Texbrasil, Bellini recorda que já foram trazidos para o Brasil cerca de mil compradores internacionais e mil jornalistas, que são considerados importantes para divulgar o andamento da indústria brasileira da moda. "Também ocorreram mais de 200 feiras. Cerca de 1,46 mil empresas brasileiras participaram de eventos fora do Brasil", ressalta Bellini.


Fonte: portal TERRA - 04/12/2012

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mercado plus size cresce e movimenta mais de R$ 4 bi no Brasil


As empresas que passaram a criar roupas para mulheres acima do peso justificam a iniciativa com uma história que se repete: as lojistas tinham uma confecção de roupas femininas tradicionais e perceberam uma demanda crescente por tamanhos maiores.


Em todo o país esse mercado já movimenta anualmente cerca de R$ 4,5 bilhões, o que significa cerca de 5% do faturamento total do setor de vestuário em geral, que hoje ultrapassa os R$ 90 bilhões, segundo a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest).
Esse "boom" é impulsionado pelo crescente número de pessoas com sobrepeso no Brasil. Dados do IBGE apontam que praticamente metade dos adultos está acima do peso (51% dos homens e 48% das mulheres).
Diante desse cenário, grandes lojas de departamento também estão percebendo esse nicho e investindo no ramo. É o caso do Carrefour e da C&A, que lançou no fim do ano passado sua linha plus size, estrelada pela cantora Preta Gil.
foto: divulgação C &A
"Identificamos uma oportunidade de melhor atender este segmento plus size e, buscando democratizar o acesso ao melhor das tendências mundiais para nosso público, criamos a coleção Special for You", diz Paulo Correa, vice-presidente comercial da C&A. "[A linha] está tendo uma avaliação do público e um desempenho muito significativo."


Mercado Plus size

  •  R$ 4,5 bilhões: é valor movimentado pelo mercado plus size no país
  • 51% dos brasileiros está acima do peso
  • 48% das brasileiros está acima do peso
       Fonte: ABRAVEST e IBGE

O crescimento desse mercado também se reflete na internet, como é o caso da recém-inaugurada loja online Flaminga, especializada em moda plus size. (http://www.flaminga.com.br)
"A maioria das gordinhas não tem prazer na compra física", afirma Sylvia Sendacz, sócia-proprietária da Flaminga. "Já online, elas não precisam passar pela humilhação de, no provador, ter de ficar pedindo um número maior para a vendedora."
A loja online também explora um outro nicho, o de moda plus size voltado para um público mais refinado. "Nosso desafio é convencer marcas para a classe A, a investir em roupas de qualidade para gordinha, mostrar que é um desafio criar moda para elas", conta a empresária.
Outros nichos dentro da moda para gordinhas também estão florescendo. É o caso de marcas de biquinis, roupas de ginástica e de vestidos de festas e de noiva.
"A procura por meus modelos de numeração maior fez com que aumentássemos em 60% nossas peças plus size", comemora Edson Eddel, da marca de vestidos de noiva. http://www.edsoneddelnoivas.com.br

Fonte: BBC Brasil em São Paulo - Mariana Della Barba

Exposição


Exposição "Modas e Modos" revela as mudanças do vestuário feminino ao longo da história

Revoluções e guerras transformaram a sociedade e 
refletiram no modo de agir e vestir das mulheres

Retratando a autonomia e a individualização da mulher ao longo do século 20, a mostra “Modas e Modos” estará em cartaz até 19 de agosto 2013, no Museu Paranaense. São 11 manequins femininos com trajes de gala e passeio, de banho, de trabalho e lingerie, além de sapatos e acessórios, como chapéus, luvas, leques e mantilhas. A entrada é franca.

A exposição revela as transformações que o decorrer da história provocou no vestuário feminino, que seguiu novos padrões ditados pela autonomia econômica e social das mulheres. A crescente urbanização e industrialização conferiram novas dimensões ao universo feminino e uma modificação do papel exercido pela mulher dentro do mundo econômico. As mulheres passaram a adentrar novos espaços de sociabilidade, exercendo trabalhos nas fábricas, lojas, escritórios, telégrafos, armazéns, hospitais; criando novos hábitos e comportamentos da vivência feminina para além dos papéis de esposa e mãe.

Quadros a óleo e fotos do final do século XIX e início do XX, mostrando a mulher paranaense no universo de uma Curitiba que não mais existe. Uma mesa de chá e um ambiente de costura completam a mostra.
Mulheres de destaque social e cultural em Curitiba como Marianna Coelho (responsável pela divulgação do feminismo), Elvira Paraná (pioneira na reivindicação do acesso ao conhecimento para as mulheres), Julia Wanderley Pietrich (professora paranaense que liderou o movimento para o ingresso de moças no educandário), Bertha Roskamp (primeira comerciante de Curitiba no ramo de secos e molhados e aviamentos), despontaram como ícones na expressão da subjetividade feminina, abrindo caminhos para as escolas, associações, centros culturais, movimentos artísticos e literários, dando voz e expressão às mulheres paranaenses.
Serviço:
A Exposição dica em cartaz  até 19 de agosto 2013
Visitação: Terça a sexta-feira das 9h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h
Museu Paranaense - Rua Kellers, 289 – São Francisco – Curitiba – PR
Mais informações: (41) 3304-3300 - Entrada gratuita





terça-feira, 16 de abril de 2013


e no Paraná ...

Nos últimos anos, uma grande indústria se instalou no Paraná.
Esta indústria, foi alinhada a partir da década de 70, ganhou adeptos na década de 80 e com a abertura do mercado internacional se fortaleceu na década de 90 e até agora só cresce.
Com mais de 100 mil funcionários diretos e aproximadamente 800 mil indiretos, esta indústria registrou um aumento de mais 600% nas suas exportações no ano de 2010, enquanto o Brasil crescia 17%.
São mais de 130 milhões de peças produzidas por ano, por 5 mil pequenas e médias empresas, que movimentam negócios na ordem de 2 bilhões de reais e que já se coloca como a 3ª maior economia do nosso estado.
Para manter esta indústria competitiva com o mercado 12 instituições de ensino superior se organizam para atender e preparar os profissionais que farão a diferença entre ganhar ou perder.
O início de tudo - (foto:Erivaldo)

Mas o mais importante de tudo isto...
Esta indústria não veio de fora, esta indústria se formou aqui, pelos paranaenses que aproveitaram as transformações econômicas dos anos 80 e 90 e assim criaram um grande e competitivo parque industrial no norte, noroeste e sudoeste do estado.
Nós estamos falando da indústria da Moda.
São mais de 15 centros atacadistas de pronta-entrega que recebem em média 20 mil compradores (por mês) vindos de todo o Brasil.
Além dos empregos diretos esta indústria ainda dá muito pano pra manga, promovendo o trabalho de profissionais liberais como fotógrafos, produtores de eventos, modelos, estilistas, e outros tantos profissionais que atuam na área.
Isto é apenas o começo da costura perfeita que fizemos para você conhecer de perto quem e como se faz Moda.