segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A moda por um mundo melhor!

Shopping Center é totalmente construído com containers reciclados.
A cidade é Christchurch, na Nova Zelândia, o empreendimento é um shopping Center que foi totalmente construído com containers reciclados colocados lado a lado.
O Cashel Mall é um complexo temporário, feito depois dos terremotos que assolaram a Austrália em 2011, e é a prova de que até um símbolo de consumismo pode ser sustentável.
O shopping tem 27 lojas, entre restaurantes, cafés, lojas de roupa ou de presentes. O aspeto exterior é bastante agradável, já que cada container foi pintado com cores diferentes e bem vivas.
Fonte: por Jaque Barbosa – www.hypeness.com.br - fotos: www.ideiasgreen.com.br

domingo, 4 de agosto de 2013

O Polo de Moda do Paraná

No início deste blog, em abril, publiquei um texto falando um pouco sobre o polo de confecção existente no Paraná. Hoje, por conta da abertura de mais um grande shopping de atacado de confecção e têxtil que acontece no norte do estado trouxe de volta o texto de abertura do nosso blog que desde abril já reuniu mais de 7 mil leitores interessados no mercado da moda. Para os que curtem este segmento, uma excelente leitura.
Paraná Fashion - 1ª edição - fonte: Fashion House

Nos últimos anos, uma grande indústria se instalou no Paraná.

Alinhada a partir da década de 70, esta indústria ganhou adeptos na década de 80 e com a abertura do mercado internacional se fortaleceu na década de 90 e até agora só cresce.
Com mais de 100 mil funcionários diretos e aproximadamente 800 mil indiretos, esta indústria registrou um aumento de mais 600% nas suas exportações no ano de 2010, enquanto o Brasil crescia 17%.
São mais de 130 milhões de peças produzidas por ano, por 5 mil pequenas e médias empresas, que movimentam negócios na ordem de 2 bilhões de reais e que já se coloca como a 3ª maior economia do nosso estado.

Paraná Fashion 3ª edição

Para manter esta indústria competitiva com o mercado 12 instituições de ensino superior se organizam para atender e preparar os profissionais que farão a diferença entre ganhar ou perder.
Mas o mais importante de tudo isto...
Esta indústria não veio de fora, esta indústria se formou aqui, pelos paranaenses que aproveitaram as transformações econômicas dos anos 80 e 90 e assim criaram um grande e competitivo parque industrial no norte, noroeste e sudoeste do estado.
Nós estamos falando da indústria da Moda.
São mais de 15 centros atacadistas de pronta-entrega que recebem em média 20 mil compradores (por mês) vindos de todo o Brasil.
Além dos empregos diretos esta indústria ainda dá muito pano pra manga, promovendo o trabalho de profissionais liberais como fotógrafos, produtores de eventos, modelos, estilistas, e outros tantos profissionais que atuam na área.

Isto é apenas o começo da costura perfeita que estamos fazendo por meio de artigos e informações sobre o mercado para você conhecer de perto quem e como se constrói um polo de Moda.

Como surgem os pólos de moda no Brasil

O Brasil possui muitos polos especializados no setor têxtil e de confecção, sendo que algumas regiões desenvolvem especificamente suas capacidades competitivas.

Com uma instabilidade grande desses polos de moda as características dominantes de cada região nacional são dependentes de situações macroeconômicas, políticas fiscais e trabalhistas, entre outros fatores externos que influenciam a produção do setor, como a concorrência com os importados.
Na década de 90, a liberação das importações provocaram enormes impactos na produção têxtil e num processo de reestruturação em concorrência com os produtos importados. Tal situação fez com que algumas empresas se deslocassem para o Nordeste.

A região Sudeste perdeu força na produção nacional em meados de 2000 devido aos incentivos fiscais oferecidos em outros estados. No mesmo período, houve queda no crescimento das empresas de malharia para as regiões Sul e Centro-Oeste.

Mas como considerar quando um estado ou cidade possui polos de moda e quais fatores explicitam tal nomeação? De acordo com a cartilha de “Sustentabilidade e Competitividade na Cadeia de Moda”, organizada pela empresa UNIETHOS, eles são construídos na dinâmica das indústrias que desenvolveram estratégias conjuntas de inovação, formação de mão de obra e bom acesso aos mercados. Mas não é somente isso!

Outros fatores contribuem para a construção de um polo de moda, como instituições de ensino e pesquisa, participação dos governos locais e a APL (Arranjos Produtivos Locais) que é um conjunto de fatores sócio-político-econômico numa mesma região que desenvolve e apresenta vínculos com produção, interação, cooperação e ensino-aprendizagem.

Esse processo todo estabelecido traz o aumento da competitividade em que os recursos utilizados, sejam também os financeiros que favoreçam a região, estado ou cidade e beneficiem as partes envolvidas na cadeia têxtil e dos confeccionados.

Em Relatório Setorial da Industria Têxtil Brasileira, de 2012 os polos de moda consideráveis no Brasil estão justificados em:

57% para Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina;
22% a 57% para Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte;
17% a 21% para Ceará, Rio de Janeiro e Paraná;


Fonte: Audaces - Por Roberto Rubbo

terça-feira, 30 de julho de 2013

Gestão de Marca, Imagem, Branding ...

Mitos e verdades sobre Branding

Você já ouviu falar em Branding? Sabe qual é a sua função para a Marca? Para desvendar os mitos referentes ao tema, Ana Couto, CEO da Ana Couto Branding, esclarece as principais dúvidas sobre o segmento:
O papel do Branding é estratégico?
Verdade. O Branding deve alinhar toda a empresa à estratégia de Marca e tem como objetivo criar uma proposta de valor – definição da essência da Marca e de seus atributos – e alinhar a cultura corporativa com os objetivos de construção do negócio no longo prazo, buscando maior diferenciação e relevância para seus públicos de relacionamento. Com a definição do papel da Marca, criamos a estratégia de negócios que define qual oferta de produtos e serviços deve concretizar e expressar a proposta de valor da Marca. Por último, porém não menos importante, temos a estratégia de comunicação, que informa a todos os públicos o diferencial competitivo e o posicionamento da Marca, sendo consistente em todos os pontos de contato, como, por exemplo, em campanhas na mídia, nas redes sociais, nas promoções, etc.

Branding não tem nenhuma ligação com o design?
Mito. O Branding constrói todo o campo associativo da Marca, mas é o design que traduz seus atributos e seu posicionamento de forma mais eficaz. As pessoas percebem mais diretamente o sentido visual por meio da imagem, da cor e da forma e esse território é um grande aliado do Branding.
Uma Marca forte protege os negócios?
Verdade. A Marca agrega valor à oferta de produtos e serviços da empresa, elevando seu valor financeiro. Uma Marca com boa reputação tem muito mais chances de criar fidelidade com seus consumidores, de lançar novos produtos, de entrar em diferentes mercados e, claro, de contratar e reter talentos. Em tempos de crise, marcas fortes recebem dos consumidores uma segunda chance, diferentemente de Marcas desconhecidas, rapidamente descartadas.
Branding é só cuidar da imagem?
Mito. O Branding tem que ir além da imagem. Marca bem forte tem o papel de construir um relacionamento diferenciado com todos os seus públicos de interesse, não só com o consumidor. Isso faz parte de uma boa estratégia de Marca.
O passado da Marca pode ajudar na criação de um novo Branding?
Verdade. Nunca negue suas origens. O passado é o ponto de partida para o futuro. Se a Marca tem uma história, compartilhe as informações com a agência de Branding. As Marcas de sucesso têm histórias para contar e as pessoas gostam de compartilhar. Se sua Marca tem anos de vida, com certeza ela também tem boas histórias. Descubra o quê desse tempo pode ser contado e resignificado para perpetuar e construir um futuro mais forte.
Branding é só para grandes empresas?
Mito. Empresas de pequeno e médio porte também devem se preocupar em se diferenciar, criando valor e conquistando seus consumidores. Pelo fato de as pequenas e médias empresas terem menos recursos, investir em um trabalho de Branding garante alinhamento e assertividade em todos os esforços do negócio e da comunicação. Isso é representado pelo que realmente pode diferenciar seu negócio: sua Marca.

O consumidor tem um único papel: comprar?
Mito. Seu consumidor pode ser acionista da sua empresa, trabalhar nela ou viver na comunidade que ela impacta. As grandes mudanças dos últimos 30 anos criaram consumidores multipapéis: acesso ao mercado de capitais, desenvolvimento das redes sociais, compra online e total informação sobre o produto, desde seu preço até seu processo produtivo. Portanto, trate seu consumidor como uma pessoa que pode cobrar de você uma postura perante o mundo!
Branding é um verbo no presente contínuo?
Verdade. É uma ação que não para, não faz break, não descansa, não fica em stand by e não pausa.


Fonte: Assessoria de Imprensa – www.anacouto.com.br

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Fotogramas da Moda

Por C.A.Macchia
Quando os irmãos Auguste e Louis Lumière, em 28 de dezembro de 1895 projetaram em uma tela branca no subterrâneo do Café Paris um dos dez rolos de filme com durações entre 40 e 50 segundos, intitulado “A chegada do trem à Estação Ciotat”, além do inusitado e conseqüente pânico que causou a cena de uma composição parecendo romper o écran e atingir uma terceira dimensão, também sobre esta superfície branca surgia a maior e mais influente passarela do mundo da moda.

Cartaz dos Irmãos Lumière
Desse longínquo dia até hoje o cinema passou a ter forte influência sobre gostos e costumes em todo o planeta.
Como o tema é infinito, pois você leitor veste-se, age, reflete, faz citações, alegra suas conversas, sempre com alguns fotogramas que lhe marcaram a vida até este momento, vamos iniciar com um marco dos anos 70.

a moda e os anos 70
1977
De repente o final de uma década marcada pela guerra fria, o medo de uma explosão nuclear, o câncer como signo da sentença de morte, as ditaduras latino-americanas  criaram o ambiente para uma geração que tinha no medo sua tradução maior.
Reprimida pois não viveu Woodstock, Beatles, a Era de Aquário passou sem nada trazer de bom ou mau, e o livro mais influente para muitos era “Eram os deuses astronautas” de um medíocre contador suíço chamado Erich von Daniken, que dizia que nada que a humanidade construiu ao longo de sua história era mérito do prodígio humano, mas sim de seres cósmicos que vinham brincar de parquinho em nosso planetinha azul.
Era o coup de grace nas vãs esperanças dessa geração assustada.
Bem, de repente surge um personagem de terno branco, camisa preta, sapato de salto alto que parecia levitar sobre uma pista de luzes multicoloridas ao som de uma batida contagiante de outros garotos de Liverpol, que atendiam pelo nome de Bee Gees.
Foi o suficiente.
Do dia para a noite o mundo era de Tony Monteiro, conhecido atualmente como John Travolta.

John Travolta e o filme Os embalos de sábado a noite
“How Deep Is Love” era o background de qualquer situação romântica.
Seja das festinhas de garagem aos saraus de domingos. Noivos casaram-se sob este tema. Não interessa se estivesse em Katmandu ou no Crato. A letra era o de menos. O som era o máximo. Claro que o álbum duplo do filme era o objeto de consumo de todos.
Porém, a música era apenas uma parte desse cenário.
Sem os coletes, as calças coladas de boca sino, os sapatos plataforma nenhum mancebo podia ter sucesso.
Claro que as coquetes também tinham sua indumentária de vestidos até a canela, preferencialmente de cores fortes, pintura com muito brilho e cabelos longos e cacheados, além das meias três quartos coloridas, e sandálias de salto alto.
Chinês, Norueguês, Paulistano, para quebrar a rima barata entravam nas Discotecas com coreografias ensaiadas e as roupas rigorosamente definidas.
O mundo entrou na febre do sábado a noite. Uma febre que alegrou ao menos o fim de uma década assustadora.
No Brasil a novela Dancin’ Days, consagrou esta moda. Ninguém com mais de 15 anos e menos de 20 saía de casa para uma Discoteca sem seus trajes de Saturday Night Fever.
Claro que existiam as outras tribos como a turma do chamado “rook pauleira”, mas era de fato uma minoria.
Durante três anos todos viviam uma “Night Fever” que aqueceu uma geração planetária.
Assim as fibras sintéticas, as maquiagens berrantes, as camisas sociais utilizadas de forma despojada romperam uma série de preconceitos e criaram muitos outros.

O fato é que o cinema é a passarela.
Através dele um roteiro de estilos é criado para você.
Até mais. 

domingo, 21 de julho de 2013

LUTO NA MODA, FESTA NO CÉU...


Nos anos 90 tive a oportunidade de conhecê-lo em um dos concursos que a Elite Models franqueou quando eu, ainda aspirante a modelo era apresentada pela querida Regina Murça, a este maravilhoso e fascinante universo “fashion” que norteou minha vida, minha formação e minha carreira, até hoje. Em tempos atuais podemos dizer que perdemos um empreendedor, um visionário, o criador de um estilo, dos grandes concursos e das “super models”. Se existe um céu, tem uma bela festa acontecendo neste fim de semana por lá. Aqui deixo minha homenagem.

Foto: entre as inúmeras tops descobertas
John Casablancas nasceu em Nova York, cidade de oportunidades, cidade onde qualquer imigrante determinado, vence! como um dia revelou Oprah Winfrey. E ele venceu a vida, e viveu como muitos almejam viver. Com um olho “treinado” para o belo revelou para o mundo, nos anos 80 e 90 e 00, as mais belas mulheres – atrizes e modelos - que até hoje movimentam grandes somas no mercado publicitário da moda, entre elas: Adriana Lima, Alessandra Ambrósio, Ana Beatriz Barros, Caroline Ribeiro, Cindy Crawford, Claudia Schiffer, Fernanda Tavares, Heidi Klum, Isabeli Fontana, Linda Evangelista, Naomi Campbell, Stephanie Seymour, Cameron Diaz, Drew Barrymore, Uma Thurman, Daria Werbowy, Ashley Judd, Kirsten Dunst, Tyra Banks, Monica Bellucci, Andie MacDowell, Paulina Porizkova, Isabella Rosselini e Nastassja Kinski, etc.
Foto: John Casablancas, Ana Beatriz Barros (esq) e modelo
Conviveu sempre com o chamado “grand monde”, mas tornou-se internacionalmente conhecido como fundador da agência de modelos Elite, que lançou as mais famosas modelos e expandiu-se por vários países. Depois de um período afastado do meio, por uma cláusula de não-competição no mercado, voltou em 2008, com a inauguração da Joy Model Management. Até o final de 2009 pretendia abrir filiais de sua nova agência em outros países.
Foto: divulgação


Foto: com Cindy Crowford e Naomy Campbell

Morreu na manhã deste sábado (20), o empresário da moda lutava contra um câncer, esteve internado por duas ocasiões no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro em abril e maio último.
Foto: John  Casablancas e Aline Wermelinger

Em 2008, lançou a biografia “Vida Modelo”, onde revelava os bastidores dos desfiles e agências de modelos.
De origem catalã, John Casablancas era casado com a ex-modelo brasileira Aline Wermelinger, deixou cinco filhos, entre eles Julian Casablancas, vocalista da banda de rock americana The Strokes.

O poder da mulher forte

Em busca de mulheres reais e de personalidade marcante grandes marcas de luxo recorrem à modelos que fizeram diferença no mundo da beleza e da moda e hoje brilham com sua beleza de mulher madura e forte.

Foto: Getty Image

Conhecida pela aura de glamour que conferia aos eventos em que marcava presença a ex-primeira-dama francesa marcou presença na apresentação da nova coleção da Bulgari, em Itália.
No entanto, durante os anos em que ocupou o lugar de primeira-dama do Eliseu, ao lado de Nicolas Sarkozy, a ex-modelo e cantora adotou uma postura muito discreta, surgindo com looks formais e cores pouco favorecedoras.

Foto: divulgação

Agora, porém, Bruni parece ter renascido e acabou por brilhar mais do que nunca na apresentação da nova coleção de alta joalharia da Bulgari – marca da qual é agora embaixadora – que decorreu em Portofino, Itália.
Em entrevista, a cantora falou sobre a decisão de ter protagonizado as fotos para a marca italiana. “Para mim, a Bulgari é símbolo de paixão e da alegria viva e colorida”, explicou. “Como as pedras preciosas da pulseira Seventies que a minha tia usava quando eu era criança. Adorava aquela pulseira. A sua alegria, fantasia. Sonhei um dia ter uma peça daquelas. Tal como eu, veio de Itália para Paris. Talvez tenha sido esse o motivo por eu ter gostado tanto dela”, acrescentou a Bruni, radiante por ter voltado a trabalhar como modelo.
A campanha da coleção Diva é assinada pelo fotógrafo Terry Richardson.