Estudos realizados nos Estados Unidos, em 2011, e disponíveis através de
livros pelos pesquisadores: Daniel Hamermesh (A Beleza Rende) e Catherine Hakim
(O Poder do Capital Erótico), revelam que há uma elite, de aproximadamente 200 milhões de pessoas em todo o mundo
que não se destaca pelo dinheiro, poder ou pela inteligência. Eles recebem mais
atenção quando crianças tendem a ser mais populares na adolescência, conseguem
amor e sexo mais fácil quando se tornam adultos e, segundo as pesquisas, ganham
melhor na carreira profissional e, ainda, têm facilidade para se casar com gente
rica.
Capa do livro Capital Erótico e a autora, Catherine Hakim
Christine Lagarde e Barack Obama, dois exemplos de capital erótico muito bem empregado.
O que revela que "beleza" a qual o capital erótico trata, é um pouco mais que um rosto perfeito.
Os
filósofos
gregos acreditavam, quatro séculos antes de Cristo, que a beleza estava ligada
a qualidades como justiça e simetria. Um corpo, para ser realmente belo, deveria
estar recheado de aspirações elevadas e imperecíveis. Na Idade Média, essa
noção
foi
banalizada e passou a prevalecer a ideia mais simples de que a aparência refletia o caráter. Os
belos eram bons, os feios eram maus. Parte dessa superstição se infiltrou na cultura
moderna e influencia
nossa compreensão
do mundo ainda hoje. “A ausência da beleza nos causa cada vez mais estranhamento.
Vivemos uma cultura erotizada, que espirra em todos os âmbitos da vida, dos
relacionamentos pessoais ao mundo corporativo”, afirma a psicóloga Joana Vilhena, da
PUC do Rio de Janeiro, coordenadora do Laboratório de Doenças da Beleza. “A valorização
do capital erótico está na contramão da aceitação das diferenças.”
Em todo o mundo, apenas 3%
das mulheres e 2% dos homens são considerados muito bonitos (fonte: pesquisa
realizada na Grã Bretanha, 1991 – revista exame, setembro\2011).
Fonte: TCC Consultoria de Imagem - Lucia Wander